Qual método de se ensinar a língua inglesa eu escolho para meu filho?

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         Hoje a língua inglesa está presente em diversos lugares, seja na área profissional ou lazer.  Por conta disso, muitas escolas privadas estão adequando o curriculum para uma proposta bilíngue. Mas aí entra a dúvida por parte dos pais e responsáveis: qual método de se ensinar a língua inglesa eu escolho para meu filho?

De acordo com a linguista e educadora Larsen-Freeman, existem diferentes métodos de se ensinar uma determinada língua.

Método tradicional ou gramática-tradução

         O método mais usado em muitos países é o método tradicional ou método da gramática-tradução. Este método foi a princípio usado para melhor estimular a capacidade intelectual de cada aluno, e de acordo com a Larsen-freeman, usando este método os alunos aprendem a gramática de forma dedutiva. O professor tem uma função de “instrutor” da língua alvo, fornecendo aos alunos dados, regras gramaticais e os colocando em posição passiva frente ao aprendizado. Os alunos são incentivados a decorar as regras e as estruturas linguísticas e frequentemente sofre interrupções em sua fala para que os erros sejam corrigidos.

Método direto

         No método direto não há a necessidade de se dizer aos alunos que “table” é “mesa”, ou que “blue” é “azul”.  Dessa forma o aluno associa o significante ao significado e o processo de aquisição da língua é mais natural e mais eficaz. O aluno procura o significado dentro da língua alvo, e, quando o aluno for pensar em algo, seja objeto ou não, ele pensará na língua alvo ao invés de transpor para a língua nativa.

         Neste método são apresentadas duas características importantes para uma educação de qualidade. Segundo Larsen-Freeman, no método direto não se tem a ideia de hierarquia dentro da sala, pois alunos e professores trabalham juntos no processo de significar em outra língua; nesta relação de ensino-aprendizagem o aluno não é passivo.

         A Maple Bear Jaguaré trabalha com o ensino bilíngue através do método direto, formando alunos autores de suas próprias falas e vontades. Mesmo sendo pequenos no tamanho eles já se tornam sujeitos bilíngues, pois, um indivíduo bilíngue é alguém que possui competência mínima em uma das quatro habilidades linguísticas (falar, ouvir, ler e escrever) em uma língua diferente de sua língua nativa.

Referências

LARSEN-FREEMAN, D. Technique and language principles in language teaching. 3° ed. London: Oxford, 2013.

CELCE-MURCIA, M. (ed.). Teaching English as a second or foreign language. USA: Heinle & Heinle, 2001.

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