BYE BYE PEPE….

Sou super a favor da chupeta , como o nome em inglês diz (pacie) ela acalma e foi um aliado essencial na hora de ensinar os meninos a dormir.

Mas é uma fase que passa , eles continuam crescendo e a gente precisa suportar o desenvolvimento deles. Sempre vivenciei como profissional o desenvolvimento incrível pelo qual as crianças passam depois do processo de largarem a pepeta, de uma hora pra outra viram mocinhos e mocinhas, ganham autonomia e confiança, e mais importante deixam de lado o chororô e a ansiedade que predomina quando eles não estão com o famoso artefato na boca.

Bom, chegou a hora do Joaquim. Desde o começo do ano venho dizendo que o papai-noel levaria a chupeta dele. Confesso que no final das aulas,  na reunião individual com as professoras dele perguntei se eu ainda podia voltar atrás. Ouvi um sonoro não. Era realmente a hora dele.

Pois bem, dia 25 de manhã, ao mesmo tempo que aparecereram meia dúzia de presentes em baixo da árvore, sumiram todas as pepes. O encantamento com os presentes durou aproximadamente 30 minutos, quando veio o primeiro chilique. Ele chorava desesperadamente dizendo que nao queria brinquedos, não queria ser grande, só queria a chupeta. Nós nos mantivemos firmes. Dissemos que crescer as vezes não é fácil, mas não é uma escolha, e que sempre trás vantagens que valem a pena. Ficamos ao lado dele reconhecendo e validando o sofrimento e reafirmando a cada momento que tínhamos certeza que ele conseguiria.

Assim foi nas outras 4 crises que aconteceram neste dia. Na tão temida hora de dormir tivemos que ter paciência e ele acabou caindo no sono as 11h na nossa cama depois de 200 histórias. No dia seguinte foi só um ataque e ele dormiu as 10h já na sua cama. Três dias depois a rotina já estava reestabelecida e não se ouvia mais a palavra proibida.

Sim foi uma semana difícil, ele estava sensível e chorou mais do que o normal. Mas me senti privilegiada de ter passado por isso com ele, de estar ao seu lado e de ter lhe ensinado, acima de tudo que ele pode vencer qualquer desafio, e que pode contar com as pessoas que o amam pra fazê-lo.

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